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Turismo capixaba: do mar à montanha, várias possibilidades dentro dos municípios


Ainda tem gente que acredita que o Espírito Santo faz parte da Bahia, mas tem muita gente vindo conhecer o que o menor estado da região Sudeste, tem de tão bom que faz dele a rota de férias de milhares de pessoas.

A turismóloga Claudia Cristina Sanzovo destaca como fatores que tornam o estado capixaba atraente uma economia diversificada e de grande crescimento nos setores da indústria, serviços e agropecuária.

“Quando falamos em motivos econômicos, o estado tem se destacado como uma economia diversificada e de grande crescimento nos setores da indústria, serviços e agropecuária e, segundo a Federação das Indústrias do Estado (FINDES), é o segundo estado mais industrializado do país com uma indústria de transformação concentrada em atividades exportadoras (maior exportador de pelotas de minério de ferro, grande produtor de aço, maior produtor de café conilon, pimenta-do-reino, mamão etc.)”.

A qualidade de vida no Espírito Santo também apontada como grande atrativo. Segundo a turismóloga, isso também é levado em consideração para as pessoas, sobretudo, de outros países.

Segundo dados da ONU, a cidade de Vitória é considerada a segunda melhor para se viver no Brasil com um índice de desenvolvimento humano (IDH) absoluto de 0,845, o qual leva em conta aspectos como renda, educação e saúde. Enquanto a cidade de Vila Velha, a terceira mais antiga do país, é uma das mais procuradas do estado na plataforma de reservas Airbnb e no ano de 2024 recebeu o prêmio de 6º Destino Turístico Inteligente (DTI) da América Latina.

Turismo capixaba: do mar à montanha, várias possibilidades dentro dos municípios
Claudia Cristina Sanzovo, turismóloga – Foto: Divulgação

A organização de um estado conta muito quando uma pessoa, casal ou família com mais integrantes decidem visitar, ou fixar residência. E se for para passar férias, é preciso ter em mãos preciosas informações sobre o local que se deseja visitar.

“Podemos identificar ao menos dois que certamente influenciam a escolha pelo estado do Espírito Santo: a oferta de infraestrutura, segurança e bem-estar aos moradores e visitantes e os atrativos turísticos do seu litoral com mais de 410km de praias, as suas regiões de montanhas e ambientes naturais com cachoeiras e opções de lazer, cultura e gastronomia”.

Segundo pesquisas internacionais (Google), no período pós-pandemia a demanda do público brasileiro reflete a busca por viagens mais curtas, com modais terrestres de deslocamento e preocupação com a hospedagem. Estes dados podem ser percebidos também no estado do Espírito Santo onde, segundo as pesquisas realizadas pela Secretaria de Turismo do Estado, a demanda de turistas e visitantes apresenta um perfil específico de pessoas provenientes do próprio estado e dos estados vizinhos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia que viajam por períodos de até cinco dias”.

E se a especialista fala, os capixabas comprovam. Afinal, está no ES passeios acessíveis e maravilhosos como areia preta em Guarapari, o Parque Estadual da Pedra Azul, o Santuário em Anchieta, a aldeia Tekoá Porã em Aracruz e a estátua do Buda em Ibiraçu.

Impactos do turismo

O aumento de pessoas vivendo ou circulando em uma determinada localidade pode gerar tanto impactos positivos (aumento de renda, desenvolvimento da infraestrutura e serviços, enriquecimento do cenário cultural e esportivo, formulação de novas políticas públicas, etc.) quanto negativos (especulação imobiliária, aumento de preços dos serviços, aumento da violência, etc.).

Para Pablo Lira, diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), o equilíbrio da economia aliada a natureza é a soma que o estado tem como fator de atração para turistas e novos moradores. “O estado está com o crescimento acima da média nacional, alcançou a menor taxa de desemprego que foi de 4,5%, melhor que o país. Até 2028, serão injetados R$98 bilhões em investimentos públicos e privados, colocando o estado como muito atraente para quem vem trabalhar ou conhecer”.

Apesar de termos a proximidade do mar e montanha e isso ser um atrativo maravilhoso, parece que ainda não é o suficiente. “O turismo deve ser mais explorado. O litoral, próximo da montanha, além de novas possibilidades como em Pancas com a tirolesa. Podemos destacar na área litorânea, desde Guarapari, Marataízes, Serra, Aracruz, Conceição da Barra, Itaúnas com o forró, Piúma, Itapemirim, Guriri. As regiões serranas com as três santas, (Santa Leopoldina, Santa Teresa e Santa Maria de Jetibá), Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante, o Caparaó, região do Rio Doce, Afonso Cláudio e Alfredo Chaves com voos livres, Baixo Guandu e outras áreas”, disse.

E em cada uma dessas áreas existe um mundo de novas possibilidades. Por exemplo, em Guarapari, que muitos pensam em praias existe a Rota da Ferradura, por exemplo, com um trajeto que lembra uma ferradura, por isso o nome. Nesse roteiro é possível fazer um passeio pelas montanhas e aproveitar a vista, que é linda e conhecer as comunidades de Buenos Aires, Boa Esperança e Arraial de Jabuti. No trajeto é possível conhecer cervejaria, bistrô e cafés, tudo isso, ao longo da BR 101.

Lira acredita que o desempenho do turismo no estado é muito positivo e vai crescer ainda mais. “Tudo indica que a economia do turismo no estado tende a fortalecer cada vez mais, nos próximos anos, com atuação da secretaria de Turismo, junto com a federação do Comércio para fortalecer a trading e um exemplo é o estuo de cruzeiros de se aproximar com turistas em pequenas embarcações para as regiões de Vitória e Vila Velha”, finalizou.



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