Podcast de histórias de terror ‘Contos da Tapera’ estreia nesta sexta (6)

junho 7, 2025

Atualizado em 06/06/2025 – 15:18

Estreia nesta sexta-feira (6), às 19h, o primeiro episódio do podcast de terror “Contos da Tapera”. O folclore brasileiro e os cenários da região do Caparaó Capixaba serão o tema de abertura do programa.

Apresentado em sua versão em áudio e também em vídeo, o programa, em formato de podcast, acompanha dois historiadores que decidem investigar o acervo de uma renomada folclorista de Muniz Freire, que acreditava na existência de um ser sobrenatural na região. O programa aborda temas relacionados à cultura popular do estado do Espírito Santo, interagindo com a literatura, o audiovisual, a contação de histórias, as artes visuais e a cultura da zona rural da região do Caparáo.

A primeira temporada vai contar com mais quatro episódios, lançados semanalmente, sempre às sextas-feiras (13, 20, 27 de junho e 4 de julho), às 19h, pelos seguintes canais: Spotify, Amazon Music, Apple Podcast, Castbox, YouTube e no blog do projeto (links disponíveis ao final do texto).

O projeto começou a ser produzido em outubro de 2024 e usou a obra literária Melodias de Mau Presságio, de Giandro Gomes, como referência narrativa. Durante o período de pré-produção, a equipe leu o livro, atualizou os roteiros e produziu o acervo fictício descrito nos episódios — como recortes de jornais, entrevistas da década de 1990, reportagens de TV, entre outros.

De acordo com o coordenador do projeto, Giandro Gomes, o projeto foi concebido no formato de falso documentário.

“E a nossa equipe fez todo um trabalho de produção de material de arquivo fake da década de 90. É interessante ressaltar que a obra literária usada para narrar os acontecimentos fictícios foi escrita entre 1994 e 1996, ou seja, numa época em que não existiam redes sociais, smartphones, e os computadores e a internet ainda não eram realidade na minha região.Então, é uma obra que, apesar de ter sido escrita de forma amadora — pois eu tinha apenas 20 anos de idade na época — tornou-se, depois de 30 anos, um exemplo precioso de como eram narradas as histórias antes da era digital”, destaca.