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Deputado capixaba deseja morte de Lula durante aprovação de projeto que desarma segurança presidencial

Atualizado em 08/04/2025 – 22:44

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou nesta terça-feira (8) que deseja a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi feita durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que aprovou projeto para desarmar a segurança pessoal do presidente.

“Por mim, eu quero mais que o Lula morra, eu quero que ele vá pro quinto dos inferno”, declarou o parlamentar capixaba durante seu pronunciamento como relator do projeto.

Na fala, Gilvan da Federal fez questão de esclarecer que não estava ameaçando o presidente. “Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá pro quinto dos inferno”, afirmou.

O deputado prosseguiu com críticas ao presidente: “É por isso que ele está vivendo aí, superou o câncer, é, tomara que tenha ataque cardíaco, porque nem o diabo quer ser desgraça desse presidente que está afundando nosso país.”

Gilvan da Federal também mencionou o desarmamento da segurança presidencial: “E que andem desarmados, não quer desarmar cidadão de bem, que ele ande com seus seguranças desarmados.”

Ao final de seu pronunciamento, o deputado dirigiu-se ao autor do projeto, Paulo Bilynskyj (PL-SP): “Parabéns Paulo Belisk, o meu relatório é.”

O deputado fez as declarações após comentar sobre supostas ameaças a autoridades: “Você falou aí que, ah, a morte do Lula, do Alexandre de Moraes, essa loucura, que ninguém tem provas.”

Projeto aprovado para desarmar segurança presidencial

O projeto relatado por Gilvan da Federal estabelece o desarmamento da segurança pessoal do presidente Lula e de todos os ministros de Estado. A proposta foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública por 15 votos a 8, com uma abstenção.

O texto tem como um dos autores o presidente da comissão, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que justificou a medida afirmando que é para “condizer” com o discurso do governo “contrário às armas”.

Após a aprovação no colegiado, o projeto ainda precisará passar por duas comissões da Câmara: a de Administração e Serviço Público e a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovado em ambas e caso não haja recursos, seguirá para o Senado.

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